domingo, 26 de junho de 2011

Santos, Sempre Santos!

  Sei que muito já foi dito sobre a magnífica conquista dos Meninos da Vila, mas quero falar da minha experiência pessoal no dia da vitória histórica da Libertadores 2011.
  A última vez que vi o Santos na final foi em 2003, estava lá no Morumbi e vi o Santos perder para o Boca Juniors, minha memória seletiva tinha me feito esquecer esse dia, mas o editor de arte, o artista Fernando Bertolo, da agência na qual trabalho, me fez lembrar...
  Desde que comecei nessa empreitada, na edição de um jornal semanal, não pude mais assistir aos jogos do Santos, já que o fechamento é justamente nas quartas-feiras. Mas escrevo sobre os jogos sempre, logo após ao término das partidas. E na quarta, dia 22 de junho de 2011 não foi diferente. Bertolo já tinha preparado a capa há 2 meses, pensando na vitória do Santos. Também preparou uma página inteira, linda, para o glorioso dia. Mas tínhamos o plano B, caso o Peixe perdesse, com matéria menor. Isso nos fez trabalhar dobrado, fora que com o feriado no dia seguinte, a semana foi reduzida e a correria aumentada.
  Passei o dia com frio no estômago cada vez que lembrava do jogo que se aproximava. E, para completar a máxima "o mundo é um São Caetano", proferida pelo impagável Marcelo Mazuras, há uns 15 anos, meu grande amigo santista Fábio Diegues passou a semana trabalhando no mesmo lugar que eu. Fábio já tinha ingresso para ver o jogo no Pacaembu. A torcida Sangue Jovem praticamente nasceu na casa dele, no início dos anos 90. Eu ali, ouvindo buzinas e gritos de guerra conforme o jogo se aproximava, me imaginando enrolada na bandeira, com minha blusa do Santos, com minha casa cheia de amigos santistas, fazendo aquecimento... mas não, lá estava eu num fechamento pauleira...
  O jogo começou. Meu coração na boca, vendo por uma tela de computador as jogadas mágicas dos Meninos da Vila. Bertolo, que se diz corinthiano, torcia como o mais fervoroso santista. Diz ele que torcia por sua bela página...
  O primeiro tempo em 0x0 não me deixou adiantar nada e precisávamos mandar o jornal até meia-noite para a gráfica. Gol do "Rei das Decisões", como defini Neymar no meu modesto comentário. Minha euforia! Minha vontade de abraçar e beijar a nação santista. Mas abracei o Vinícius, que estava ali mais perto. Depois jogada magnífica de Arouca, passe genial do Maestro (como também defini Ganso) e gol de Danilo. Escrevi uma matéria curta sobre o jogo e terminamos detalhes do jornal. Me senti triste, pois queria estar em Santos, com amigos, ir direto para a Vila Belmiro, esperar o time enquanto milhares de torcedores cantam o hino, numa festa branca e preta. Mas ao ver a página tão linda, feita com tanto amor (sim, Bertolo amou fazer aquela página) e competência, mudei o foco e me senti parte da história. Fiquei feliz! Saímos os 3 (eu, Vinícius e Bertolo) para tomar umas cervejas, nisso já eram umas 2h30. Fui parar no Café Creme, da Paulista, repleto de torcedores santistas. Coroando uma noite quase perfeita. Cheguei no apartamento do Fábio com o dia claro. A comemoração continuou no almoço. E ontem com a vinda de Carla Stoicov em minha casa. Como disse Carla, "nada como um Sangue Jovem". E hoje virá meu "santástico" amigo Marcelo Santos.
  E vamos comemorar até o Campeonato Mundial, com muito orgulho, com muito amor!

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