sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Alienação Parental Concluída

   Então eu decido mudar de cidade, mudar a vida e mudar tudo, só porque saiu uma sentença em junho, de que eu poderia pegar minha filha Dora em finais de semanas alternados, sábados das 14h às 19h e domingos das 10h às 16h. Se tudo der certo, se eu não surtar ou coisa parecida, a partir do próximo ano posso então passsar a noite com minha filha. A outra parte, Jonas Golfeto, claro, achou isso uma ofensa. Então seus advogados Danilo Murari e sua mãe Ana Maria Murari, recorreram dessa sentença. O juiz respondeu antes do que eu pudesse imaginar. Daí os ávidos advogados, especialistas em separar mãe e filha, recorreram. O juiz respondeu a meu favor. Mas eles entraram com agravo. Depois apelação. Mesmo assim não houve jeito.
    O juiz, talvez começando a entender que alienação parental existe e que está sendo executada por essa família de advogados e seu cliente, determinou que as visitas fossem feitas, com pessoa indicada por mim, já que a outra parte exige uma psicóloga e não indicou ninguém no tempo determinado. Então, eu aqui em Ribeirão Preto, estive ontem no Fórum com minha amiga Paola Miorim, indicada por mim. Ela assinou o termo de responsabilidade e será a pessoa que acompanhará as tais visitas. A sentença é clara: se o autor (Jonas Golfeto) não indicar alguém no prazo de 15 dias, a pessoa que eu indicar estará valendo. Mais de 70 dias depois, vou ao Fórum com Paola, para assinar o termo de responsabilidade. Ela irá comigo buscar e entregar Dora (assim mesmo que a Justiça trata, como se fosse um objeto).
    Então Giovana, filha de Paola, amiga virtual de Dora (já que o pai não deixa elas se encontrarem porque essa menina adorável de 12 anos é filha de minha amiga, portanto perigosa), manda uma mensagem feliz, pois as duas iriam se encontrar nesse final de semana. Mas Dora reluta, diz que não será possível porque o pai não está sabendo de nada, que não é assim e que ela tem outros planos para o final de semana. Há quase um ano sem ver a mãe, a mãe nem importa tanto. Sei como é, não fazemos mais parte uma da vida da outra. Nem faz falta, nem tanta diferença...
    Não quero colocar crianças nas brigas dos adultos. Não quero falar de termos judiciais com minha filha que não vejo desde dezembro. Mas é a única forma de explicar o que está acontecendo. Minha vontade é mandar a sentença pra minha filha. Mas teria de traduzir o juridiquês, isso só seria possível pessoalmente. E esse encontro parece nunca acontecer.
      Minha advogada, Lucélia Nunes, fala por telefone com Danilo Murari. Ele quer saber quem é Paola, diz que não posso encontrar nesse final de semana (nem com ordem judicial), que talvez no próximo, e exige que Paola busque minha filha e que fiquemos na casa dela, mais que isso, diz que Jonas é quem irá buscar e levar e que nós iremos ficar na casa, sem sair. Caramba! Mas o juiz deixa claro que eu vou para onde eu quiser, só tenho que respeitar os horários, nada mais. Como assim vou obrigar minha amiga a passar os finais de semana com suas filhas, presa em casa?
    Então o "doutor" (só considero doutor quem tem doutorado) Danilo Murari diz que separou-se e agora tem uma namorada que leu meu blog e o questionou sobre esse seu esforço em separar mãe e filha. Que pena que ao dar "um google" em seu nome é no meu blog que vai parar.  Que pena que sua única explicação seja "tenho que defender o interesse do meu cliente, mesmo que isso seja separar por 4 anos mãe e filha e irmãs". Que bom que essa namorada leu meu blog. Tomara que ela pense 1.574 vezes antes de ter um filho com esse homem. Se ele faz isso, não será diferente com seus próprios filhos. Tomara que essa gente não procrie. Ghega de Muraris no mundo!
    Ah, sim, ainda devo 15 mil reais para esse "doutor". É o fim ter de pagar para quem só me ferra, para quem acaba com minha vida e saúde. Tenho muitas dívidas a serem pagas na frente.  Pega uma senha e espera "doutor". Até perguntei para minha advogada se no caso da minha morte a dívida fica para outra parte. Não, a dívida morre comigo. Então, doutor Danilo Murari, torça para que eu tenha uma vida longa e próspera, e pare de ajudar seu cliente na alienação parental, quem sabe assim eu consiga viver e trabalhar em paz e ter 15 mil para te pagar. E que todas as suas atuais e próximas namoradas leiam esse blog e questionem seu caráter. E que nenhuma mulher em sã consciência tenha um filho seu. Ela perderia a guarda do filho no caso de separação, certamente.
    Amanhã é meu dia de visita. Mas sei que não vão deixar. Estarei lá com minha amiga Paola Miorim, que já passou por tantas nessa vida, que nem se importará se tiver que ligar 190 para realizar a visita. Não tive irmãos, mas a vida me presenteou com amigos que são mais que irmãos. Daria a vida por eles porque eles dão a cara, o nome, o tempo,  o currículo por mim.  

   Aluguei um apartamento em Ribeirão Preto, mas se essa visita não acontecer nesse final de semana eu desisto de tudo. Posso escrever de qualquer lugar e vou ser feliz em Paraty, um lugar que é pura inspiração literária.
  Não queria desistir da minha filha, mas gente como Jonas Golfeto, Danilo Murari e sua mãe Ana Maria Murari, tão nefastos e aplicados em separar mãe e filha e irmãs, me fazem desacreditar da humanidade. Uma pessoa nefasta é capaz de fazer um estrago que nem mil pessoas boas conseguem consertar. Cansei de sofrer, de tentar e não conseguir. Tem muita criança órfã louca para ter uma mãe como eu. E meu amor é tão grande que não precisa ser filha biológica. Minha filha vive bem sem mim. Não fazemos mais parte uma da vida da outra. Parabéns advogados do mal, vocês são excelentes, a alienação parental foi concluída.

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