quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brevidade

   Não pensei que fosse possível sentir mais indignação. Mas quanto mais me afundo em processos, mais vejo como tem advogado sem ética nenhuma. Vão lá, escrevem qualquer coisa, sem prova alguma, com suposições estapafúrdias da outra parte, daí o Juiz lê, acredita, o promotor assina embaixo e assim são destruídas algumas vidas.
   Erros grotescos de tempo e espaço, fáceis de derrubar, porém, ainda não houve juiz para me ouvir. Para poder sanar tudo isso eu precisaria ter um dia de 48 horas. Ou viver no processo. Mas, mesmo com toda a minha lucidez, a outra parte e sua corja vivem me tirando de louca, imagine se eu entro 100% nesse processo? Não teria como escapar da loucura. No fundo ainda acho que os loucos são os outros. Acredito ainda que a outra parte está perdendo o pouco de sanidade que lhe restava. No fim veremos quem ficará louco de pedra e quem vai precisar de muitos remédios para viver.
   Quando isso irá mudar? Não acho que só aconteça comigo, já que conheço algumas pessoas que também sofreram armações, injúrias e difamações. E calúnia! Que é bem pior. Ser acusado de crime ou da possibilidade de cometê-lo é cruel. Porque o que perdura é a dúvida. Eu poderia correr atrás de processar toda essa gente podre. Mas a vida é tão curta e tenho tanto para fazer. Tenho tanto para produzir. Inclusive produzir provas. Tenho tanto amor para dar.
  Não sei quanto tempo irei viver, pode ser que eu morra sem conseguir ver Dora. Presenciamos a brevidade da vida a todo instante. Mesmo assim existem pessoas que agem como se fossem eternas ou imortais. Pode ser que eu sofra um acidente antes de conseguir falar com minha filha. Por isso escrevo para deixar meu legado de informações, que Dora cresça no meio de barbárie e mentiras. Mas quando puder ler tudo o que escrevo para ela, vai entender o que é amor e ética e, principalmente, o que é verdade.
  Querem apagar a vida e a mãe de Dora. A outra parte fala de alienação parental e tão cego por seu ódio mortal, seu desejo insano de vingança, seu alter ego inflamado, não percebe que ele, mais do que qualquer um, com ajuda da família de psicólogos e psiquiatra, aliena Dora da vida que ela teve. Sempre baseado em mentiras apresentadas descaradamente para o sistema judiciário. Mas Dora sempre lembrará da mãe querida, que sempre lhe deu tudo o que precisava: amor, disciplina, carinho, conforto, amizades e segurança. Será que a outra parte e sua família doente acreditam que estão protegendo Dora? Que serão capazes de me apagar da vida dela? Acreditam que impedindo Dora de falar comigo conseguirão tirar-me do coração e da mente dela? Muito triste e perturbador tudo isso. Muito doentio também.

Um comentário:

  1. Concordo totalmente com vc, os advogados muitas vezes acentuam os conflitos já existentes, e isso não é ético!! Um bom advogado deve tentar sempre a conciliação, mostrar as desvantagens de um processo judicial, q deve ser última medida, e assim ajudar de verdade seus clientes. Mas parece q a maioria só pensa em dinheiro e qt mais litigioso, mais ganho p o advogado.
    Ah, vc viu o que a Elaine escreveu sobre vc e Dora no blog dela? Eu adorei!
    Um beijo grande e força, sempre!!!

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