sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Me Amputaram os Braços

  Não deve haver nada mais frustrante do que ser um juiz conciliador numa Vara de Família, porque conciliação e acordo são coisas que não existem nesse mundo. No dia 2 de agosto, há 1 mês, houve uma audiência de conciliação (piada) entre Adriana Mendes e Jonas Golfeto, para tentar definir as visitas de Adriana para Dora, a filha que não vê há quase 7 meses.
  O juiz está lá, ouve, deixa falar, interage, mas não decide nada. Então, após 2h40 minutos, um promotor convence a outra parte a permitir que a filha de 9 anos fale com a mãe por skype durante uma hora, todos os dias, das 19h às 20h. É assinado um acordo entre as partes e seus advogados.
  No dia seguinte o pai já não cumpre o acordo. A mãe fica muito mal, chora, perde a produção no trabalho, dorme mal, chora mais ainda. Dizem para ela ir numa delegacia fazer BO, ela não quer que sua vida se resuma a delegacias, fóruns, audiências e todas essas coisas chatas e burocráticas, sem criatividade.
  No dia após o dia seguinte Dora aparece! Rosto molhado de lágrimas, olhos inchados, pergunta por Miranda, sua irmãzinha de 2 anos e meio, que não vê há 6 meses, que não imagina o quanto já está falando e sente sua falta. Chora, pergunta dos amigos, me mostra seus livros, seu quarto parece um quarto de hóspedes, nada tem de quarto de princesa, como é o seu em minha casa. Pergunto se foi ao dentista, olha assustada para o pai, que não sai do seu lado nem por um segundo, monitorando cada olhar. Não deixa Dora colocar fone de ouvido porque quer ouvir tudo o que eu falo. Tenho que escrever. O pai manda dizer que vai ao dentista na semana seguinte. Penso por que tem tanda disposição para entrar com ações contra mim, ir à delegacias fazer BOs contra mim, mas não é capaz de levar a filha ao dentista. Sinto raiva, muita raiva, pois nunca fui negligente com Dora e esse carrasco que se proclama pai, não foi capaz de levá-la ao dentista no período de seis meses! Claro, sabia que estava muito bem cuidada comigo. Como é rídiculo e bizarro tudo isso.
  Não consigo falar com Dora direito, ele monitora tudo, quando faço perguntas e digo para ela dizer com quem quer morar, ele diz que vai desligar, Dora chora. Sinto mais angústia, me sinto algemada, mais que isso, amputada, incapacitada. Desespero, dor, raiva, muita raiva. Quero minha filha, não quero aquele ser repugnante do lado, com olhar psicótico acompanhando nossos pensamentos. Que vida é essa?
  Depois disso, nunca mais nos falamos, ele proibiu. Não está contra lei, já que não foi ordem judicial, foi apenas um acodro amigável (como se houvesse amizade). Falei com o juiz conciliador, que me recomendou acreditar na Justiça Divina, que essa não falha... ah, mas só pode ser piada. Estão todos atuando numa grande comédia de erros! E Dora? Eu só quero saber de Dora. Nem sei com quem ela fica. Se com avós, empregada, tias... lá, nessa casa, deve ser feita perícia psicossocial. É  lá que Dora está e vive, é lá que não permitem que ela tenha qualquer contato com a vida que teve. É lá que Dora está sendo diariamente massacrada, aniquilada, estão matando Dora, tudo que ela viveu. É com essas pessoas que Dora está.
  Fui até essa casa, precisava ver de perto tudo isso. Apertei a campainha. Chamaram os guardinhas do bairro. Essas pessoas querem afastar definitivamente Dora de sua mãe Adriana e de sua irmã Miranda. Essas pessoas: Jonas Golfeto, Ed Melo Golfeto, José Hércules Golfeto e Raquel Golfeto. Sim, essa família está com Dora, dentro da Lei, há 7 meses, sem deixá-la falar com mãe, irmã, amigos, família. São torturadores, avô psiquiatra, avó psicóloga, tia piscóloga, todos fazendo experimento na cabeça da minha filha. O pai carrasco de Dora, o único sem formação superior na família, está sempre cheio de informações sobre psicoses, sempre tentando me tirar de louca, ele e toda a família. E essa obcessão coletiva leva Dora junto da loucura. E a Justiça permite, porque é lenta demais, pessoas morrem durante o processo, crianças crescem. Tudo demora demais e eu não posso abraçar minha filha. Eu não posso ver  minha filha. A Justiça impede a mãe de ver a filha por 7 meses. Pior, afasta a mãe da filha, tira a mãe da flha, deixa uma criança órfã de mãe viva. Não acredito na Justiça dos homens, nem na Divina.

5 comentários:

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  2. Quero salientar a "egocentricidade" destas pessoas que se julgam importantes em seus egos, status e poder. Independente da justiça seja ela dos homens ou divina, cabe lembrar antes de tudo o quão baixa é esta família. Coitados. Pelo visto andam se rastejando, mendigando pelas migalhas que alimentam as almas e o carater dessas pessoas. Só não vou "GOrfar" aqui porque vcs não poderão sentir o cheiro de enxofre deste sobrenome.Pena!

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  3. nojoooo dessas pessoas... podres.

    um dia irao colher

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  4. Podem acreditar, já cheguei a sentir pena destE pai FOLGUETÃO, pois ninguém pede para ter um filho aproveitador de pai, mãe e mulheres indefesas. O filho FOLGUETINHO aproveita desde sempre dos pais, aproveitou de Adriana, da médica da alegria, da bailarina, e deve ter outra em sua mira, pois assim é o golpe. Quando tem a vítima na mira ele se volta para nossa menina, ela é a isca. O FOLGUETINHO fica na beira do rio com a isca no anzol e pega cada peixão...o pai FOLGUETÃO, banca todos os advogados, a escola da menina, o convenio médico (o FOLGUETÃO mesmo declarou em e-mails) e mesada, isso mesada .....com 30 e tantos anos e ganha mesada kkkkk engraçado se não fosse idiotamente trágico.
    Depois para obter moradia ele pesca uma sereia...e podem crer sempre gente do bem..incrível como alguém capaz de tamanha maldade consegue ter sempre ao seu lado mulheres maravilhosas.
    A FOLGUETONA grita, xinga, bate telefone na cara da ADRIANA, a FOLGUETINHA se abstem...psicologa com mestrado, doutorado, com todas as glórias de ótima aluna...se abstém..kkk mais uma piada. A TIA FOLGUETA vive no mundo de ALICE...todos a odeiam, odeiam até a vózinha FOLGUETA...como falava: VELHA BRUXA...E ainda teem a cara de folguetos de falar a bisa morreu rezando para que DORA voltasse, nenhum destes FOLGUETOS ligaram que a bisa morreu, só DORA E ADRIANA sentiram...mas agora precisam da tia FOLGUETA. AH!!!chega de hipocrisia, cansei desta família de FOLGUETOS... TODOS MÉDICOS E MONSTROS, AH!!! ESQUECI TEM UM DESLETRADO PSICÓTICO.
    O que consola é a inteligencia de DORA....ela tudo sabe, tudo ve e tudo sente....e sabemos bem o que ela sentirá adiante...só rezo dia e noite para não transformarem ela numa FOLGUETA PSICÓTICA COMO O PAI.

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  5. Adriana
    sabe o que são demônios? Nada mais do que EGOS ABSOLUTOS. Sua filha foi cercada por eles. Por mais que a amem, agindo assim, estão acabando com a vida da sua menina. Se é por vigança, porque vc fez isso com eles, são piores, porque não deixam sua filha ter por perto a mãe. Isso é horrível.
    Abraços!

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