quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre a Sentença

  Por uma dessas tecladas erradas apaguei tudo o que estava escrevendo e postei mais do que eu queria sobre a sentença, datada de abril de 2007. Sou julgada incapaz de manter a filha junto comigo, assim como fazer visitas. Mas desde 6 de setembro de 2006 até 10 de fevereiro de 2011 mantive Dora junto a mim, e ela é maior prova de que sou capaz de mantê-la comigo.

  Um ponto bastante questionável da sentença é sobre o rol de testemunhas, não sei quem são as quatro pessoas, obviamente não estava lá, porém logo saberei, pois essas falsas testemunhas ajudaram a prejudicar uma decisão judicial. Afinal, a tal história inventada sobre fuga para o Chile parece ter sido de fundamental importância para definir a sentença. Baseadas em que essas pessoas, que ainda desconheço, ludibriaram a Justiça ao afirmar falsamente, em pleno juízo, que eu "arrumei um namorado no Chile e informei que iria residir lá"? Nunca expressei tal desejo para ninguém, nem para os amigos mais íntimos, porque essa ideia nunca existiu! Mas a outra parte, que nesse momento é o guardião da Dora, perdeu muito tempo indo atrás de falsos testemunhos...até que convenceu alguém.

  Hoje pela manhã o avô da Dora me retornou um ligação. Eu queria saber da Dora. Ele disse que ela está bem, indo para a escola e balé, que não sente falta de nada e suas únicas queixas foram sobre as mordidas da irmã e porque tinha que ficar tomando conta dela! Sobre as mordidas pode até ser, embora Miranada preferisse puxar os cabelos de Dora, mas tomar conta... enfim, para completar, o nonno disse que Dora é uma menina linda: "Ela inteligente, tranquila, bem educada,  parabéns, você a educou muito bem", como o avô. José Hércules Golfeto, é psquiatra infantil, catedrático da USP Ribeirão Preto, acho que é uma boa testemunha, ele mesmo admite como cuidei bem de Dora, portanto, sou capaz! A maior prova de que sou capaz de manter minha filha comigo é a própria Dora.

Um comentário:

  1. Então tá, se ela está assim tão bem como diz o "nonno", tão bem que "não sente falta de nada", por que eles não deixam que ELA MESMA diga isso, em um simples telefonema, curto que seja?
    Ou faz parte de um plano de vingança, tipo "agora não vou deixar ela falar com a mãe por mais x anos"?
    Ora, façam-me o favor...
    Mas eu confio na Dora, sempre confiei. Ela não vai se submeter a esta tortura. Não é mais aquela menininha deixando de ser bb de quando eles a roubaram da mãe pela primeira vez. Agora é uma pré-adolescente, esperta que só. Ela vai dar um jeito de se comunicar, mais cedo ou mais tarde, e aí sim, saberemos realmente do que sente falta, o que anda fazendo, se está bem ou não.
    Beijos e força, amamos vocês.

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